Primeiro, uma equipa do Eléctrico com capacidade e potência. Um plantel com vários internacionais e experiência, com atletas acima dos 30 anos, com maturidade para estes momentos de fase a eliminar. Depois, com uma proposta para o jogo, naturalmente, de nos dar a iniciativa, de defender com linhas mais baixas e de procurar o erro. Foi encontrando o erro em alguns momentos que se vão pagando numa equipa como nós, que também está a crescer e a criar uma identidade à volta de alguns miúdos que, com erro ou sem erro, desde que tenham o compromisso e o trabalho que têm tido, vão continuar a ser opção no Benfica. O jogo podia ter sido de outra forma. Quando temos 50 finalizações, 30 na baliza, e fizemos quatro golos, pela estatística, conseguimos facilmente dizer que o guarda-redes adversário fez 26 defesas. Tem sido apanágio no [Diogo] Basílio, é um excelente guarda-redes entre os postes. E o facto de o Eléctrico defender mais baixo também obrigou a que as nossas finalizações fossem dos 10/12 metros. Felizmente, e por competência nossa, assumimos o jogo do início ao fim. Estivemos dominantes, mas, por vezes, descontrolados e, nesse descontrolo, houve competência e capacidade do Eléctrico para encurtar o resultado. A vitória assenta bem
Mário Silva, Treinador do Benfica